Sejam Bem Vindos

Sejam Bem vindos todos os companheiros que acreditam na Educação assim como eu,que podemos transformar o mundo através da formação de cidadãos autônomos e conscientes de suas ações,e isso só se constrói com reflexão,através da leitura e da afetividade e é isso que o prazer pela leitura proporciona,aproxima as pessoas e as torna especiais.No mundo da imaginação não existe hierarquia,existe apenas a capacidade de se permitir sonhar nesse mundo,não existe adultos ou crianças você é o que se permite ser:fada,príncipe,princesa ou simplesmente um ser humano comum buscando a felicidade. Venha embarcar conosco nessa grande viagem que se chama IMAGINAR.

segunda-feira, 8 de abril de 2013

peça:Bom dia todas as cores

Adaptação da história:"Bom dia todas as cores" de Ruth Rocha
Bom Dia Todas As Cores
  

(Narrador)– Meu amigo Camaleão acordou de bom-humor.

(Camaleão) – Bom dia Sol, bom dia flores, bom dia todas as cores!

(Narrador) – Lavou o rosto numa folha cheia de orvalho. Mudou sua cor para cor-de-rosa, que ele achava a mais bonita de todas e saiu para o sol... Contente da vida! Meu amigo camaleão estava feliz, porque tinha chegado a Primavera. O sol, finalmente, depois de um inverno longo e frio, brilhava alegre no céu.

(Camaleão
) – Eu hoje estou de bem com a vida! Quero ser bonzinho pra todo mundo...

(Narrador
) – Logo que saiu de casa o camaleão encontrou o Professor Pernilongo. O Professor Pernilongo toca violino na orquestra do Teatro Florestal.

(Camaleão) – Bom dia professor. Como vai o senhor?

(Professor Pernilongo)– Bom dia camaleão. Mais o que é isso meu irmão? Por quê que mudou de cor? Essa cor não lhe cai bem. Olhe para o azul do céu. Bahh! Por que não fica azul também, heim?

(Narrador) – O camaleão amável como ele era resolveu ficar azul como o céu de primavera. Até que numa clareira o camaleão encontrou o Sabiá Laranjeira.

(Sabiá Laranjeira)– Eh aí camaleão, muito bom dia a você! Mas que cor é essa agora? Uai, mais tá azul porquê?

(Narrador) – O sabiá explicou que a cor mais bonita do mundo era a cor alaranjada, cor de laranja, dourada. Nosso amigo bem depressa resolveu mudar de cor. Ficou logo alaranjado, loiro, laranja, dourado. E cantando alegremente, lá se foi ainda contente.

(Camaleão) – Lá, lá, lálálá, lá, lá, lá!

(Narrador) – Na pracinha da floresta, saindo da capelinha, vinha o Senhor Louva-Deus mais a família inteirinha. Ele é um senhor muito sério que não gosta de gracinha.

(Senhor Louva-Deus )– Bom dia camaleão! Ohhh que cor mais escandalosa. Parece até fantasia para baile de carnaval. Você devia arranjar uma cor mais natural. Veja o verde da folhagem! Veja o verde da campina! Você devia fazer o que a natureza ensina.

(Narrador) – É claro que o nosso amigo resolveu mudar de cor. Ficou logo bem verdinho e foi pelo seu caminho. Vocês agora já sabem como era o camaleão. Bastava que alguém falasse, mudava de opinião. Ficava roxo, amarelo, ficava cor de pavão, ficava de toda cor, não sabia dizer não! Por isso, naquele dia, cada vez que se encontrava com alguns de seus amigos e que amigo estranhava a cor com que ele estava... Adivinha o que fazia o nosso camaleão? Pois ele logo mudava. Mudava para outro tom. Mudou de rosa para azul, de azul para alaranjado, de laranja para verde, de verde para encarnado, mudou de preto pra branco, de branco ficou roxinho, de roxo para amarelo e até para cor de vinho.
Quando o sol começou a se por no horizonte, camaleão resolveu voltar para casa.
Estava cansado do longo passeio e mais cansado ainda de tanto mudar de cor. Entrou na sua casinha. Deitou para descansar e lá ficou a pensar.

(Camaleão) – Ehhh por mais que a gente se esforce não pode agradar a todos. Alguns gostam de farofa. Outros preferem farelo. Uns querem comer maça. Outros preferem marmelo. Tem quem goste de sapato. Tem quem goste de chinelo. E se não fosse os gostos o que seria do amarelo.

(Narrador) – Por isso no outro dia, camaleão levantou bem cedinho.

(Camaleão) – Bom dia sol, bom dia flores, bom dia todas as cores!

(Narrador) – Lavou o rosto numa folha cheia de orvalho. Mudou sua cor para cor-de-rosa, que ele achava a mais bonita de todas e saiu para o sol... Contente da vida!
Logo que saiu, camaleão encontrou o Sapo-Cururu que é cantor de sucesso na Rádio Jovem Floresta.

(Camaleão) - Bom dia meu caro sapo. Que dia mais lindo, não?

Sapo – Muito bom dia amigo camaleão. Mais que cor mais engraçada. Antiga, tão desbotada, por que você não usa uma cor mais avançada?

(Narrador) – O camaleão sorriu e disse pro seu amigo...

(Camaleão
) – Eu uso as cores que eu gosto e com isso faço bem. Eu gosto dos bons conselhos, mas faço o que me convêm. Quem não agrada a si mesmo não pode agradar ninguém.

(Narrador) – E assim aconteceu o que eu acabei de contar. Se gostaram muito bem, se não gostaram azar!


PERSONAGENS
·         NARRADOR--------------------------------
·         CAMALEÃO--------------------------------
·         PROFESSOR PERNILONGO---------------------------------------------
·         SABIÁ LARANJEIRA-----------------------------------------------
·         SENHOR LOUVA DEUS-----------------------------------------
·         SAPO-----------------------------------------------
·         1 SOL--------------------------------
·         FLORES---------------------------------  --------------------------------------------  -----------------------------------------------------------   ------------------------------------------------        ----------------------------------------------------------




Biografia de Vínicius de moraes(resumão)



 Vinicius de Moraes – um dos fundadores do movimento da “Bossa Nova”

 

Marcus Vinicius da Cruz de Mello Moraes, conhecido como Vinicius de Moraes nasceu em 19 de outubro de 1913, no Rio de Janeiro, com ascendência nobre e de dotes artísticos.
Vinicius de Moraes foi um poeta que marcou a literatura e a música, e até hoje é relembrado, inclusive em nomes de avenidas, ruas, perfumes, etc.

Vínícius escreveu várias poesias infantis no livro:”arca de Noé” dentre elas umas das mais conhecidas é a poesia “Borboletas” e compôs cerca  de 353 músicas,uma das mais conhecidas por todos é a música “a casa” e “o pato pateta”.
Na madrugada de 9 de julho de 1980 Vinicius de Moraes começou a se sentir mal na banheira da casa onde morava, na Gávea, vindo a falecer pouco depois. O poeta passara o dia anterior com o parceiro e amigo Toquinho, com quem planejava os últimos detalhes do volume 2 do álbum "Arca de Noé". Em 1981, este LP foi lançado.
                          
                    POESIAS INFANTIS DE VINÍCIUS DE MORAES

 

A Casa

Era uma casa
Muito engraçada
Não tinha teto
Não tinha nada
Ninguém podia
Entrar nela não
Porque na casa
Não tinha chão
Ninguém podia
Dormir na rede
Porque na casa
Não tinha parede
Ninguém podia
Fazer pipi
Porque penico
Não tinha ali
Mas era feita
Com muito esmero
Na Rua dos Bobos
Número Zero

********

Relógio
“Passa tempo, tic-tac Tic-tac, passa, hora
Chega logo tic-tac Tic-tac, e vai-te embora
Passa, tempo
Bem depressa
Não atrasa
Não demora
Que já estou Muito cansado
Já perdi
Toda a alegria
De fazer
Meu tic-tac
Dia e noite
Noite e dia
Tic-tac Tic-tac
Tic-tac.”

********

O Pingüim

Bom-dia, Pingüim
Onde vai assim
Com ar apressado?
Eu não sou malvado
Não fique assustado
Com medo de mim.
Eu só gostaria
De dar um tapinha
No seu chapéu de jaca
Ou bem de levinho
Puxar o rabinho
Da sua casaca

********

O Elefantinho

Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho
Assim tão desconsolado?
Andas perdido, bichinho
Espetaste o pé no espinho
Que sentes, pobre coitado?
— Estou com um medo danado
Encontrei um passarinho!

O Leão

Leão! Leão! Leão!
Rugindo como um trovão
Deu um pulo, e era uma vez
Um cabritinho montês.

Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!

Tua goela é uma fornalha
Teu salto, uma labareda
Tua garra, uma navalha
Cortando a presa na queda.

Leão longe, leão perto
Nas areias do deserto.
Leão alto, sobranceiro
Junto do despenhadeiro.
Leão na caça diurna
Saindo a correr da furna.
Leão! Leão! Leão!
Foi Deus que te fez ou não?

O salto do tigre é rápido
Como o raio; mas não há
Tigre no mundo que escape
Do salto que o Leão dá.
Não conheço quem defronte
O feroz rinoceronte.
Pois bem, se ele vê o Leão
Foge como um furacão.

Leão se esgueirando, à espera
Da passagem de outra fera . . .
Vem o tigre; como um dardo
Cai-lhe em cima o leopardo
E enquanto brigam, tranqüilo
O leão fica olhando aquilo.
Quando se cansam, o Leão
Mata um com cada mão.

Leão! Leão! Leão!
És o rei da criação!

******

O Peru

Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru!

O Peru foi a passeio
Pensando que era pavão
Tico-tico riu-se tanto
Que morreu de congestão.

O Peru dança de roda
Numa roda de carvão
Quando acaba fica tonto
De quase cair no chão.

O Peru se viu um dia
Nas águas do ribeirão
Foi-se olhando foi dizendo
Que beleza de pavão!

Glu! Glu! Glu!
Abram alas pro Peru!

********

A Arca de Noé

Sete em cores, de repente
O arco-íris se desata
Na água límpida e contente
Do ribeirinho da mata.
O sol, ao véu transparente
Da chuva de ouro e de prata
Resplandece resplendente
No céu, no chão, na cascata.

E abre-se a porta da Arca
De par em par: surgem francas
A alegria e as barbas brancas
Do prudente patriarca

Noé, o inventor da uva
E que, por justo e temente
Jeová, clementemente
Salvou da praga da chuva.

Tão verde se alteia a serra
Pelas planuras vizinhas
Que diz Noé: "Boa terra
Para plantar minhas vinhas!"

E sai levando a família
A ver; enquanto, em bonança
Colorida maravilha
Brilha o arco da aliança.

Ora vai, na porta aberta
De repente, vacilante
Surge lenta, longa e incerta
Uma tromba de elefante.

E logo após, no buraco
De uma janela, aparece
Uma cara de macaco
Que espia e desaparece.

Enquanto, entre as altas vigas
Das janelinhas do sótão
Duas girafas amigas
De fora a cabeça botam.

Grita uma arara, e se escuta
De dentro um miado e um zurro
Late um cachorro em disputa
Com um gato, escouceia um burro.

A Arca desconjuntada
Parece que vai ruir
Aos pulos da bicharada
Toda querendo sair.
Vai! Não vai! Quem vai primeiro?
As aves, por mais espertas
Saem voando ligeiro
Pelas janelas abertas.

Enquanto, em grande atropelo
Junto à porta de saída
Lutam os bichos de pelo
Pela terra prometida.

"Os bosques são todos meus!"
Ruge soberbo o leão
"Também sou filho de Deus!"
Um protesta; e o tigre — "Não!"

Afinal, e não sem custo
Em longa fila, aos casais
Uns com raiva, outros com susto
Vão saindo os animais.

Os maiores vêm à frente
Trazendo a cabeça erguida
E os fracos, humildemente
Vêm atrás, como na vida.

Conduzidos por Noé
Ei-los em terra benquista
Que passam, passam até
Onde a vista não avista

Na serra o arco-íris se esvai . . .
E . . . desde que houve essa história
Quando o véu da noite cai
Na terra, e os astros em glória

Enchem o céu de seus caprichos
É doce ouvir na calada
A fala mansa dos bichos
Na terra repovoada.


AS BORBOLETAS

Brancas
Azuis
Amarelas
E pretas
Brincam
Na luz
As belas
Borboletas

Borboletas brancas
São alegres e francas.

Borboletas azuis
Gostam de muita luz.


As amarelinhas
São tão bonitinhas!

E as pretas, então
Oh, que escuridão!




jogral para o dia das mães

A MÃE IDEAL
(de Emílio Carlos)
 
CRIANÇA 1 - Vocês já pensaram em como seria a mãe ideal?
TODOS - Não, não pensamos não
CRIANÇA 1 - Então vamos pensar
 
(Todos pensam por alguns momentos com a mão no queixo)
 
TODOS - Hum... hum... hum...
 
CRIANÇA 2 - Eu já sei!
TODOS - Sabe?
CRIANÇA 2 - Sei: a mãe ideal precisa ser carinhosa
CRIANÇA 3 - Como quando a gente é bebê
 
(entra uma mãe com um bebê de colo)
 
CRIANÇA 3 - e chora porque não sabe como dizer:
TODOS - "Mamãe: tenho fome"
 
CRIANÇA 1 - "Mamãe: tenho sede"
CRIANÇA 2 - "Mamãe: estou com frio"
CRIANÇA 3 - "Mamãe: que calor".
CRIANÇA 4 - "Mamãe: dói aqui".
 
CRIANÇA 1 - A gente chora pra dizer tudo isso?
TODOS - Hum, hum.
CRIANÇA 1 - E a mãe entende?
TODOS - Sim. Mamãe é especialista em choro de bebês.
 
 
CRIANÇA 1 - Ah: ela entende "bebezês", não é?
TODOS - É sim.
CRIANÇA 1 - Sua mãe é assim?
TODOS - É sim.
CRIANÇA 1 - A minha também.
 
CRIANÇA 3 - Mas tem mais.
TODOS - Tem mais?
CRIANÇA 3 - É. Pra ser mãe ideal tem que ser enciclopédia.
TODOS - Como assim?
CRIANÇA 3 - É que tem a fase dos "porquês" e a mãe sempre tem resposta
pra tudo que a gente pergunta
 
(Entra outra mãe com uma criança de 4 ou 5 anos. Sugestão: a mãe pode
entrar com várias crianças - e nesse caso cada pergunta é feita por
uma criança).
 
CRIANÇA 1 - Mãe: por que chove?
CRIANÇA 2 - Mãe: de onde eu vim?
CRIANÇA 3 - Mãe: por que eu tenho que escovar os dentes?
CRIANÇA 4 - Mãe: por que você está chorando?
 
CRIANÇA 3 - Gente: é "por que' o dia inteiro
TODOS - Parece não ter fim
CRIANÇA 1 - Sua mãe é assim?
TODOS - É sim!
 
CRIANÇA 4 - Daí a gente cresce
TODOS - Fica grande como nós
 
(entram as mães das crianças do jogral e ficam atrás delas)
 
CRIANÇA 4 - E aí fica mais fácil para as mães
TODOS - É. Nós já somos quase adultos
 
(Cada criança vai fazer sua fala se virando para a sua mãe)
 
CRIANÇA 1 - Mãe: caí da bicicleta
CRIANÇA 2 - Mãe: amarra meu tênis
CRIANÇA 3 - Mãe: compra. (dá um sorriso amarelo)
CRIANÇA 4 - Mãe: eu tô com medo.
 
CRIANÇA 1 - Sua mãe é assim?
TODOS - É! É sim!
CRIANÇA 1 - Então não precisamos procurar mais
TODOS - É, parece que nós já achamos
 
CRIANÇA 2 - Parece que nós já temos
CRIANÇA 3 - a mãe ideal
CRIANÇA 4 - sempre do nosso lado
TODOS - 24 horas por dia!
 
CRIANÇA 1 - Mas ainda está faltando uma coisa
TODOS - O que?
CRIANÇA 1 - Uma coisa... (dá a dica com os olhos apontando as mães)
TODOS - Ah, sim...
 
(Todos abraçam suas mães)
 
TODOS - Mamãe: eu amo você!
(Música e Fim).
 
(Observação: é importante que os leitores dramatizem o jogral,
interpretando as falas sempre que possível com gestos
).

Idéias de peças para trabalhar de março a abril

março



Dramatização - peça de teatro para Dia do Circo






Mariazinha – Pedrinho! Pedrinho! O circo vai chegar na cidade!

Pedrinho – Eu não gosto de circo, é muito chato!

Mariazinha – Você já foi no circo por acaso?

Pedrinho – Não, nunca. Mas não gosto e pronto.

Mariazinha – Você não sabe o que está perdendo. O circo é muito legal. Tem bailarina, foca, leão.

Pedrinho – Eu já vi um monte de bicho no zoológico.



Pedrinho – Bobeira isso!

Mariazinha – Olhe! É o circo!



Entra alguém anunciando o circo e as crianças observam.


“O circo está chegando na cidade! Venham todos! Grande espetáculo esta noite. Venham se divertir.”



Mariazinha – Oba! Vou para casa me arrumar para ir ao circo. Você vai perder o espetáculo. Tchau!

Pedrinho – (Fala para o público) Mas o que será que tem esse tal de circo? Deve ser muito chato. Mas... e se eu desse só uma olhadinha? É isso mesmo! (entusiasmado) Eu vou espiar para ver o que tem lá.



(Pedrinho sai de cena e em seguida entra novamente, já chegando ao circo).

Pedrinho – Nossa, como aqui é grande, diferente. Então esse é o tal do circo. Opa! Estou ouvindo um barulho, vou me esconder.



(Entra a bailarina, toca uma música e ela dança. Após a música, o menino se aproxima).



Pedrinho – Quem é você?

Bailarina – Sou a bailarina. Eu danço para alegrar as crianças.

Pedrinho – Puxa, parece legal. Como faz?

Bailarina – É assim, experimenta.

(Ela faz alguns passos e o menino imita, meio desajeitado).



Pedrinho – Ah, eu não sei fazer isso não. Prefiro jogar futebol.

Bailarina – Agora preciso ir, tenho que ensaiar. Até mais tarde.

Pedrinho – Adeus, linda bailarina. Ei, estou ouvindo um barulho, parece ser...um urso! (se esconde).



(Entra o urso, toca a música, ele dança e é observado pelo Pedrinho)

.

Pedrinho – Tenho medo.

Urso – Ora, ora, não faço mal a ninguém. Sou adestrado.

Pedrinho – Adestrado? O que é isso?

Urso – Sou um urso ensinado (gabando-se). Faço truques, sabe?

Pedrinho – Que legal! Me ensina?

Urso – Claro! Amanhã estou de folga, apareça aqui no circo.

Pedrinho – Ta bom, vou vir mesmo.

Urso – Ih, ouviu isso? É o meu treinador me chamando. (Fala como se estivesse respondendo). Já estou indo, já estou indo.

Pedrinho – Gente, vou aprender alguns truques. Que maravilha!

Até que o circo não é tão ruim assim. Mas o que é aquilo que vem ali? Uma foca! (Se esconde).

(Entra a foca, toca a música)


Pedrinho – Oi foquinha.

Foca – Oi garoto. Qual é o seu nome?

Pedrinho – Pedrinho.

Foca – E você está visitando o circo?

Pedrinho – É, vim dar só uma espiadinha, dizem que é legal.

Foca – Aqui é muito legal! As crianças adoram.

Pedrinho – Acho que estou gostando também.

Foca – Mas você já viu o espetáculo?

Pedrinho – Ainda não. Nunca fui ao circo.

Foca – Então venha essa noite. Vai conhecer o homem que cospe fogo, a mulher barbada, os tigres adestrados, o mágico e muito mais.

Pedrinho – Estou achando demais! Vou vir sim.

Foca – Hum, está me dando uma fominha. Vou comer alguma sardinhas.

Pedrinho
– Tchau, foquinha. Adorei te conhecer. Nossa, fiquei cansado, tem tanta coisa diferente nesse circo. Vou descansar um pouco aqui.



( Enquanto ele dorme, entra a pulga que fica mexendo no menino. Ele se coça enquanto dorme. Alternar, pulando pelo palco e mexendo no Pedrinho).



Pedrinho – Que coceira. Até parece que estou com... (avista a pulga) pulga!!!

Pulga – Calma, menino. Deixa eu te fazer coçar.

Pedrinho – Sai pra lá! Eu tomo banho.

Pulga – Só um pouquinho, vai. Uma coceirinha na perna.

Pedrinho – Que circo mais sujo. Está cheio de pulgas. Ninguém limpa isso aqui não?

Pulga – Há, há, há, há! Eu trabalho no circo, seu bobinho.

Pedrinho – Uma pulga trabalhando no circo? Ah, conta outra!



Pedrinho – Não!

Pulga
– Pois as pulgas são pequeninas, mas também fazem o seu show. Aquilo passando ali não é um cachorro? Tenho que ir.

Pedrinho – Espere! Espere! Me conta mais sobre esse circo de pulgas. (Pulga sai)

(Falando para a platéia) Gente, a Mariazinha tinha razão, o circo é bem legal. Vou querer assistir a todos os espetáculos. (Entra o macaco, o cutuca e se esconde. Pedrinho olha e não vê nada, continua falando sobre as belezas do circo e o macaco repete mais duas vezes até que o menino o vê)


Pedrinho – E você, quem é?

Macaco – Sou o macaco Simão.

(Música “Macaco Simão” cd do Hamilton Catete)



Pedrinho – Sabe, macaco Simão, eu não gostava do circo, achava chato. Agora que conheci, achei fascinante.

Macaco – O circo é o espetáculo mais bonito do planeta. E vem alegrando crianças há muito tempo.

Pedrinho – É tudo alegre, colorido, bonito.

Macaco – Toda criança deve ir ao circo.

Pedrinho – Bem, eu conheci a bailarina, o urso, a foca, a pulga e agora, você macaquinho. Vou para casa me arrumar porque quero assistir todos os espetáculos. Os trapezistas, malabaristas, palhaços, o mágico... Deve ser maravilhoso.

Macaco – Tudo bem, mas já que você descobriu que o circo é muito divertido, vou chamar os meus amigos, porque agora o artista é VOCÊ!



(Entram todos os personagens e toca a música Lindo balão azul)



   

ABRIL

Atividades para o Dia do Livro Infantil




















PARÓDIAS !!! SOBRE MONTEIRO LOBATO E O DIA DO LIVRO!!!!!

Paródia: Sitio do Pica-pau amarelo (cantar no ritmo da música de abertura do sítio do pica pau amarelo)
( GILBERTO GIL)
CHEGARAM LIVROS NA ESCOLA
SÃO LIVRINHOS DE HISTORIA
HISTORINHA MUITO BELA
APAIXONEI -ME POR ELAS
APAIXONEI - ME POR ELAS
A PROFESSORA ME INDICOU
E UM LIVRO ME EMPOLGOU
DE UMA TURMA MUITO ESPERTA
AVENTURAS DE UMA BONECA
AVENTURAS DE UMA BONECA
PARA O SITIO ME MUDEI
AVENTURAS ENCONTREI
ESTOU CONHECENDO
UM MUNDO MAGICO
VIVA MONTEIRO LOBATO !
VIVA MONTEIRO LOBATO !




ESTAS PARODIAS SÃO DA PROFESSORA FATIMA ( ESCOLA MUNICIPAL SÃO LOURENÇO )

( Pirulito )

LIVRINHO QUE FALA , FALA
LIVRINHO QUE JA ME ENSINOU
POIS FOI ATRAVES DELE
QUE MEU MUNDO MELHOROU



( Indiozinhos)


1,2,3 LIVRINHOS
4,5,6 LIVRINHOS
7,8,9 LIVRINHOS
DEZ DENTRO DE UM MALOTE
IAM VIAJANDO PELO UNIVERSO
QUANDO UMA ESTRELA APARECEU
E DENTRO DO MALOTE
MUITOS LIVROS ELA CONHECEU.


(Ciranda ,Cirandinha)

CRIANÇA, CRIANCINHA
ATENÇÃO AO QUE EU VOU FALAR
 É O DIA DO LIVRO
E EU QUERO TE LEMBRAR
QUE O LIVRO É NOSSO AMIGO
CUIDE DELE COM CARINHO
ASSIM ELE TE AGRADECE
E FICA BEM BONITINHO




Dramatizar a história com os alunos caracterizados como personagens do sítio do pica pau amarelo e como Monteiro Lobato

HISTÓRIA DO SÍTIO DO PICAPAU AMARELO


Era uma vez, numa pequenina cidade chamada Taubaté, em São Paulo, nascia no dia 18 de Abril, um menino que seria muito inteligente.
Seus pais, lhe deram o nome de José Bento Monteiro Lobato, que mais tarde ficaria conhecido por Monteiro Lobato, o maior escritor de histórias do Brasil.
Seus livros eram mágicos e encantavam todas as crianças. O livro mais famoso e maravilhoso, ele batizou de “Sítio do Picapau Amarelo”.
Moravam nesse sítio várias pessoas: Dona Benta, a dona do sítio e avó de dois netinhos – Pedrinho e Narizinho.
Pedrinho era um menino da cidade que gostava de passar as férias no sítio da vovó. Narizinho morava com sua avó no sítio. Seu nome era Lúcia, mas por causa de seu narizinho arrebitado, ficou assim conhecida.
Viviam nesse sítio também, uma negra chamada Tia Nastácia, que alegrava as tardes de Narizinho e Pedrinho com seus deliciosos bolinhos de chuva e outros quitutes. Mas ela não era só boa cozinheira. Também costurava lindas bonecas para Narizinho.
A boneca mais especial que ela fez foi uma boneca de pano com olhos de retrós pretos que ela chamou de Emília.
Emília era uma boneca de pano muda; até que um dia, o Doutor Caramujo a fez engolir a pílula falante e Emília se tornou uma boneca que fala.
Pedrinho sempre aprontava das suas, numa tarde ele resolveu fazer um boneco feito de sabugo de milho, que ficou conhecido por Visconde de Sabugosa.
Esse sítio era mágico viviam lá o porco Rabicó, um Saci muito danado e a Cuca, uma bruxa que assustava a todos que lá moravam, mas não para por aí...
Tinha também um bicho enorme, um rinoceronte muito simpático e inteligente e que por ser muito doce e querido foi batizado pela Emília de Quindim.
Todas as pessoas que viviam no Sítio tinham fortes emoções, magias, aventuras e que vocês, a partir de hoje, também irão conhecer e se apaixonar...

APRESENTAÇÃO TEATRAL DO PROJETO MONTEIRO LOBATO                         



APRESENTAÇÃO: Alunos vestidos como os personagens do sítio, darão início ao projeto Monteiro Lobato.


NARRADOR: Estamos aqui reunidos para comemorar a data de aniversário de alguém muito especial, um brasileiro famoso, autor de muitas histórias. O seu nome é MONTEIRO LOBATO. Em homenagem a ele, hoje dia 18 de Abril, comemora-se o Dia Nacional do Livro.
(ENTRA MONTEIRO LOBATO E SENTA-SE)

NARRADOR : Biografia de Monteiro Lobato. (FOTO DO ESCRITOR)

    O homem de sobrancelhas grossas aí do desenho é Monteiro Lobato, um dos escritores mais importantes do Brasil.
    Seu nome era JOSÉ RENATO, mas ele teve a idéia de usar BENTO e virou JOSÉ BENTO MONTEIRO LOBATO. Dizem que fez isso só para usar a bengala de seu pai, com as iniciais JBML gravadas.
    Monteiro Lobato nasceu e cresceu em uma fazenda em Taubaté, no interior de São Paulo.
    Ele adorava desenhar e queria ser pintor, mas seu avô fez com que estudasse para ser advogado. Na faculdade, começou a escrever e não parou nunca mais.
Escreveu para adultos e crianças. A turma do Sítio aparece pela primeira vez no livro Narizinho Arrebitado. Depois vieram muitos outros títulos importantes, como O Picapau Amarelo, O Poço do Visconde e Reinações de Narizinho.
    Monteiro Lobato se envolveu em muitas polêmicas e dizem que a boneca Emília, que fala tudo o que pensa, mostra a personalidade do escritor. No final da vida Lobato decidiu escrever apenas para crianças.

Música Tema do Sítio

MONTEIRO LOBATO: Muito Prazer! Eu sou um escritor que adora contar histórias para crianças. Vocês já ouviram falar num lugar chamado Sítio do Picapau Amarelo?

(Crianças respondem): Sim!


MONTEIRO LOBATO: Pois é, fui eu quem inventou. Imaginem que legal, passar férias em um sítio, junto com uma turma muito animada, vivendo aventuras em vários mundos diferentes? Ao entrar no Sítio do Picapau Amarelo, vocês vão encontrar amigos como Narizinho, Pedrinho, Emília e o Visconde de Sabugosa, que estão sempre aprontando. Quando querem sair de alguma confusão, eles usam o Faz-de-conta e o Pó de Pirlimpimpim.
O Sítio é um local agitado, cheio de aventuras fantásticas, onde vocês encontrarão rinocerontes simpáticos, burros falantes e seres mágicos como o Saci, a Mula-sem-cabeça, a Cuca e todos os personagens dos contos de fadas. É o lugar que todo mundo gostaria de viver.
Vou apresentar para vocês os meus amiguinhos:
NARIZINHO Sou Lúcia, mas todos me chamam de Narizinho, moro com a vovó Benta e a tia Nastácia no sítio do Picapau Amarelo. Eu tenho uma boneca incrível que fala e que se chama Emília e também um primo – Pedrinho, que mora na cidade e passa as férias conosco. Eu adoro jabuticabas, brincar no ribeirão e passear com a Emília, é claro!



PEDRINHOSou neto de Dona Benta e moro na cidade. Todas as minhas férias,fico no sítio da vovó, vivendo grandes aventuras com a Narizinho e a turma. Quando estou no sítio, vivo pescando e inventando mil aventuras.


VISCONDESou o Visconde de Sabugosa. Eu fui feito de sabugo de milho pelo Pedrinho. Aprendi tudo o que sei nos livros de Dona Benta e por isso, me chamam de sábio, mas na verdade, aprendo muito com o Pedrinho, Narizinho e Emília, nas aventuras que acontecem no sítio.

 RABICÓSou o Rabicó. Um porco comum, que a Narizinho resolveu dizer que era Marquês, só para me casar com a Emília. O que eu mais gosto é comer. Como o dia inteiro. E ainda fico querendo mais.


TIA NASTÁCIAEu sou tia Nastácia. Adoro cozinhar. As crianças gostam muito de minha comida, principalmente dos meus bolinhos de chuva.  Ai, eu morro de medo, quando inventam umas aventuras malucas aqui no sítio. Um dia até, a boneca de pano que fiz – começou a falar. Ai, cruz–credo!


DONA BENTASou a Dona Benta. A dona do sítio do Picapau Amarelo. Só porque vivo lendo livros, meus netos acham que sou sabida demais. Às vezes tenho que ficar brava com eles por causa das travessuras. Mas logo depois, adoro participar também. Acho que sou a vovó mais feliz do mundo!


EMÍLIAEu sou a Emília. Sou a personagem mais divertida, sem mim nada teria graça, pois eu sou a alma do sítio.  Eu fui feita pela tia Nastácia com retalhos de pano e recheio de uma erva chamada macela, que é o outro nome da camomila. No começo, eu não falava, vivia muda por aí. Mas tomei umas pílulas mágicas e não parei mais de tagarelar. Sou alegre e espevitada e invento mil maluquices. Ah, já ia esquecendo, sempre digo tudo o que penso.


CUCA Eu sou uma bruxa poderosa – a Cuca. Vivo numa gruta misteriosa, perto do sítio do Picapau Amarelo. Detesto crianças. Há, há, há... É bom ter cuidado comigo.


SACI – Eu sou o Saci. Vivo nas matas e florestas e adoro fazer travessuras. Sou um moleque de uma perna só. Fico invisível quando bem entender, fumo cachimbo, sou esperto e ligeiro. Mas tenho um segredo, a minha carapuça, não deixo ninguém tirar. Sem ela, perco os meus poderes e quem pega-lá, ganha um desejo que devo realizar.

JUNTOS – Somos a turma do Sítio do Pica pau Amarelo. Vivaaaaaaa